CANTINHO DA TIA NEL

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sábado, 4 de março de 2017

FÁBULAS Leitura 2º ao 5º ANO



 SÓ FÁBULAS

O burro e o cão"
Um homem tinha um cão e um burro.
Gostava muito de brincar com o cão. Jogava-lhe gulodices e fazia-lhe muitas festas.
O burro foi ficando com ciúmes:
- A final, que faz esse cãozinho para ter tantas regalias? Ele salta em volta de nosso dono,
lambe-lhe as mãos, dá a patinha. Nada de extraordinário. Posso Fazer igual.
E se bem pensou, melhor fez: Assim que o dono se aproximou, começou a saltar-lhe ao redor e logo lhe pôs as duas patas no peito.
O dono, é claro, machucou-se. Furioso, mandou que recolhessem o burro a pauladas e o amarrassem na cerca.
Muito desapontado, nosso amigo lá ficou a tarde inteira.
No fim do dia, tinha concluído:
- Nada adianta querermos ter talentos que não temos. Nada sai com graça.


A lembre e as Rãs"
Dentro de sua toca, uma lebre refletia sobre a vida( O que fazer numa toca,
senão refletir?):
- As pessoas medrosas são bem infelizes- pensava.- Não aproveitam a vida.
Sempre sustos, alarmes, desassosegos. È assim que eu vivo.Esse medo maldito só me deixa dormir de olhos abertos.
Lembrou-se então de amigos que lhe diziam:"corrija-se".
- È fácil de dizer. O medo não se corrige. Creio mesmo, sinceramente, que os seres humanos também têm medo.
Ao mesmo tempo que pensava, nossa lebre viajava o que se passava ao redor: um sopro; uma sombra, tudo a apavorava.
Meditando assim, ouviu um pequeno ruído. Foi o sinal para sair correndo.
Perto, havia um brejo onde moravam muitas rãs. Estas, ao som de um animal, se paroximando, atiraram-se ao brejo, buscando abrigo nas grotas profundas.
- Oh!- disse a lebre.- Pus tudo em debandada! Será possível que eu também amedronte alguém? Há animais que tremem diante de mim?
Nem podia acreditar.
- È.....- convenceu-se afinal.- Não há covarde neste mundo que não possa encontrar outro covarde maior.

 
A lua e a sua Mãe"
A lua pediu á sua mãe que lhe fizesse um vestido.
- Um vestido?- perguntou a mãe, espantada.- Não é possível fazer um vestido para você, minha filha.
- Por que não?
- Hoje você está gorda, amanhã você está magra.
Um dia você é lua cheia, outro dia você é lua nova. E ainda, ás vezes, não é nem cheia, nem nova.
Impossível fazer um vestido para alguém como você.
E como a lua teimava, a mãe acabou o assunto:
- Decida a quantas anda, antes de querer um vestido.
Isso também é importante para as pessoas.
Como fazer alguma coisa por alguém que não sabe direito quem é?


O lobo e a cegonha"
Numa tarde, quando o sol ainda estava alto no céu, o lobo saiu para caçar. Estava verdadeiramente faminto e foi á procura de um bom pedaço de carne. Era tão guloso que pegou a sua caça e a foi engolindo vorazmente.
Tão rápido, tão rápido, que acabou engasgando com um osso.
Ficou cheio de dores, com o osso atravessado na garganta. E gemia:
- Ai!....... Ai!..... Ai!........
Uma raposa vinha passando e parou para olhar. Porém olhou de longe, querendo saber o que se passava. O lobo gemeu ainda mais alto.
- Ai !....... Ai !........ Ai !.............
Mais a raposa seguiu adiante.
Foi então que um veado veio chegando. Parou, olhando também de longe, tentando saber o que acontecia.
Viu o lobo gemendo e gesticulando, querendo atrair a sua atenção. Mas o veado também foi embora.
Lá ficou o lobo engasgado, sentindo dores, sem saber o que fazer. Passava um, passava outro, olhava de longe e ia adiante.
Ai !.......... Ai !........ Ai !..........- continuava a gemer o coitado.
Foi então que chegou a cegonha.
- Minha nossa !- disse ela.- O que está acontecendo por aqui ? Por que o lobo geme tanto ?
O lobo, pensando que não podia deixar escapar esta oportunidade, falou com a cegonha, tratando-a por " amiga cegonha" e prometendo mundos e fundos.
Certa de que seria muito bem recompensada, a cegonha não pensou duas vezes: enfiou o pescoço longo e fino pela boca do lobo adentro, e retirou o osso.
-Ufa !! ...- fez o lobo aliviado.
- Agora- cobrou a cegonha-, quero a recompensa que o senhor prometeu.
Mas o lobo..... Ah !..... o lobo então falou:
- A senhora ainda se atreve a me pedir pagamento? Não vê que já estar contente por ter tirado o seu pescoço são e salvo de dentro da minha boca?

A tartaruga e o lebre"
- Vamos apostar quem chega primeiro lá onde fica aquela árvore?-perguntou a tartaruga á lebre.
A lebre riu dela:
-Você está louca? vagarosa como você é! Está se lembrando que sou um dos animais mais rápidos que existem?
- Estou, sim. E continuo apostando.
A lebre sabia que era capaz de chegar até a árvore em quatro pulos.
- Está bem. Depois não diga que não avisei.
Combinaram um prêmio e a lebre deixou a tartaruga partir.
Pastou, escutou de que lado vinha o vento, dormiu- e enquanto isso a tartaruga ia indo, no seu passo solene. Tinha consciência de sua letidão e, por isso, não parava de andar.
- Essa aposta é indigna dos meus dotes- pensava a lebre.
- Para a vitória ter algum valor, só saindo no último instante.
Afinal, quando a tartaruga estava quase chegando ao fim combinado, partiu como uma flecha.
Tarde demais. Quando chegou, a tartaruga já estava lá. Teve que lhe entregar o pr~emio e, por cima, dar os parabéns.
Mais vale um trabalho persistente do que dotes naturais mal aproveitados.
  O macaco e o camelo"
Numa reunião de bichos, um macaco se levantou e dançou.
Fez grande sucesso:
- Como é engraçado !
- Como dança bem !
E todos aplaudiram.
E camelo, com inveja, quis ganhar os elogios.
levantou-se e foi dançar.
Não tinha o menor jeito. embrulhou as quatros patas de tal maneira que os bichos morreram de rir:
Mas que exibido !
- Por que ele nos ocupa com essas bobagens?
E como o camelo insistia, perderam a paciência e acabaram por expulsá-lo da reunião.
È perda de tempo invejar as qualidades dos outros.
Cada um tem as suas.

    " A festa no céu"
Espalhavam pela mata a notícia de que todas as aves e todos os pássaros estavam convidados para uma festa no céu.
Isto, sim, que era uma boa novidade. Uma festa no céu ! E falavam tanto e com tanta animação sobre tal assunto que faziam inveja aos outros bichos, incapazes de voar.
Mas.... Imaginem ! Um deles, que asas nunca teve e que anda por aí a passos lentos, disse a seus amigos que também ia á festa.
Todos riam. As aves e os pássaros então, nem se fala !! Quem já viu jabuti voar?
Na véspera da festa, ele foi visitar o urubu.
Chegou, contou casos de piadas, contou até casos de assombração para
distrair o dono da casa. Lá pelas tantas, se despediu.
- Mas, compadre jabuti, ainda é muito cedo !
-Disse-lhe o urubu.
- Que nada, compadre ! O caminho de volta é longo......
O dono da casa quis acompanhar o amigo até a porta, mas este agradeceu a gentileza.
- Por favor- disse ele-, se o compadre urubu se mexer, fico ofendido. Afinal, sou ou não sou amigo da casa? Além do mais, sei muito bem onde fica a saída.
- Então, até amanhã !! - falou o urubu.
- Até amanhã nos veremos na festa.
-Então é verdade que o senhor jabuti vai á festa?- disse o outro todo espantado.
- Ora ! Se vou.... Vou com certeza!!
E dizendo isso continou caminhando em direção á porta. Mas apenas fingiu que saía: escondeu-se, e, quando seu compadre pegou no sono, entrou no bojo da viola do urubu e lá ficou.
No dia seguinte, o urubu pegou a viola, amarrou-a a tiracolo, bateu asas e voou. Chegando no céu, deixou-a num canto e foi cumprimentar os amigos. O jabuti pôs a cabeça para fora e, vendo que não olhavam em sua direção, saiu da viola e foi saçaricar entre os convidados.
O espanto foi geral. Todos queriam saber como o jabuti tinha ido parar no céu. Perguntavam, mas ele, muito sabido, não respondia. Comeu e bebeu de tudo. Lá pela madrugada, preocupado em não perder a carona, pois só podia voltar do mesmo jeito que viera, o jabuti esperou uma boa oportunidade e novamente se meteu dentro da viola do urubu.
O urubu, ao nascer do dia, pegou seu rumo de volta. Lá vinha ele, todo contente: afinal, tinha se divertido a valer. Mas, de repente, sentiu alguma coisa se mexer dentro da viola e olhou para descobrir o que era. Foi então que viu o jabuti, todo encolhido, todo espremido........
- Ah ! Então foi assim que o amigo jabuti foi á festa ?.......
E, sem dó nem pena, virou a viola de boca para baixo.
O jabuti despencou-se lá de cima, rumo á Terra aqui embaixo. E, caindo, ele dizia:
- Santo Deus !! Se acaso eu escapar, nunca mais vou a festas no céu !
Escapar até que escapou, certamente com a juda de Nosso Senhor. Mas a verdade é que ficou todo arrembentado.
Vejam só como ele tem, até hoje, o casco todo remendado !

 "O Burro & o Cãozinho"
Um homem tinha um cão e um burro.
Gostava muito de brincar com o cão. jogava-lhe guloseimas e fazia-lhe muitas festas.O burro foi ficando com ciúmes:
- Afinal, que faz esse cãozinho para ter tantas regalias ? Ele salta em volta do nosso dono, lambe suas mãos, dá a patinha. Nada de extraordinário. Posso fazer igual.
E se bem pensou, melhor fez: assim que o dono se aproximou, começou a saltar-lhe ao redor e logo ilhe pôs as duas patas no peito. O dono, é claro, machucou-se. furioso, mandou que recolhessem o burro a pauladas e o amarrassem na cerca.
Muito desapontado, nosso amigo lá ficou a tarde inteira. No fim do dia, tinha concluído:
- Não adianta querermos ter talentos que não temos. Nada sai com graça.

 Fonte: google.com.br (Fábulas )


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