CANTINHO DA TIA NEL

CANTINHO DA TIA NEL

VOCÊ VEIO...

terça-feira, 15 de setembro de 2015

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Interpretando canções

Adoro utilizar a música Eduardo e Mônica para trabalhar narração, elementos da narrativa, adequação linguística e, principalmente, interpretação. Para isso, gosto de exibir um ou outro dos vídeos que se encontram na seção vídeos aqui do blog (e ao final deste post) e utilizar algumas das questões que encontrei nos links abaixo
1. fernandalima.forumeiros.com/t269-eduardo-e-monica-interpretacao-textual  - Atividades que considerei adequadas para o 2º segmento
pt.scribd.com/doc/39074224/Eduardo-e-Monica-com-exercicios#download - Atividades que considerei adequadas para os anos finais do 2º segmento e para o Ensino Médio.

Aqui vai só uma amostra do material:
1- Observe as seguintes falas de Eduardo:
" -Eu não estou legal. Não agüento mais birita".
" -É quase duas, eu vou me ferrar."

a)     Qual o significado das palavras destacadas? Bebida alcoólica - dar-se mal
b)  Birita e ferrar são gírias. A utilização desses termos é adequada nesse texto? Por quê?Sim. Eduardo é um adolescente, e tais termos costumam fazer parte de sua forma de falar. As gírias contribuem para a sua caracterização.
c)      De acordo com a norma culta, há um erro de concordância em "É quase duas". O correto seria "São quase duas".. Esse problema de concordância contribui para a caracterização da personagem? Explique.Sim. Mostra que Eduardo não domina a norma culta da língua portuguesa.
d)     Na 9ª estrofe, há o emprego de outras gírias, que significam "tentaram conseguir dinheiro"Batalharam grana, "suportaram bem" Seguraram legal e "situação difícil" Barra pesada. Identifique-as e copie-as.

Gostou? Vale a pena conferir os vídeos e as propostas de atividade dos sites. Quero parabenizar as autoras dos exercícios, à vivo - que publicou um clipe muito fiel à
história da canção e à equipe do peixeaquático, que criou uma animação muito divertida, que sempre agrada aos meus alunos.
www.youtube.com/watch?v=K-fCDnDQo88 (Clipe da vivo)
www.youtube.com/watch?v=3LUH8ovUAF0 (Clipe do Peixe aquático)

Textos para trabalhar SUBSTANTIVO


1º - A terra sem nome

Era uma vez uma coisa onde as coisas não tinham nome. E tudo o que se dizia era uma coisa só.  Quando se ia à coisa em que se compram coisas, veja só que coisa:
— Oi seu fulano! Me dá aquela coisa.
— Qual coisa?
— Aquela coisa que a gente serve para usar a coisa.
— Tem tanta coisa que a gente usa, que coisa você quer?
— Aquela!
— Mas, tem tanta coisa ali!!
— Aquela coisa, que tá junto daquela outra coisa, entre aquela coisa e aquela outra coisa!!!
— Ihh... não tô entendendo coisa nenhuma!!!
— Posso ir lá pegar a coisa?
— É... pode...
— É essa coisa aqui, ó!!
— Ah!! Eu achei que era a outra coisa!
— Quanto custa?
— R$ 2,45.
— Obrigada!
 Se você achou uma coisa de louco, imagina só tentar chamar alguém...
Numa tranquila tarde, senhoras reunidas para um chá:
—    Ô senhora!
—    Quem? Eu?
—    Não! A senhora ali!
—    A ta, eu?
—    Não! Ela!
—    Eu?
—    Eu?!
—    Eu?
—    Não, a senhora!
Um dia, resolveram dar nomes às coisas e cada coisa passou a ter sua identidade, não só as coisas, mas também as pessoas, animais, seres em geral. E a coisa onde as coisas não tinham nome passou a se chamar lugar e aquela coisa onde se compravam coisas ficou conhecida como mercado e as senhoras que tomavam chá passaram a se chamar Maria, Joana, Fátima, Sara...
O que eu ainda não descobri é o nome daquela coisa que serve para usar a coisa! Você sabe o que é? Então me diz porque eu não aguento mais essa curiosidade!!!
http://educartransforma.blogspot.com.br/2011/03/tabalhando-gramatica-de-forma-reflexiva.html
- O texto possibilita a compreensão da importância da classe gramatical em estudo. É interessante promover uma leitura dramatizada. Em seguida, pode-se propor uma brincadeira em que cada aluno receba um nome ou imagem de um substantivo e os demais deverão tentar advinhar. Pode-se, por exemplo, sugerir que façam de três a cinco perguntas ao aluno de quem se quer adivinhar o substantivo. As perguntas devem ser elaboradas oralmente, de maneira que se possa responder apenas "sim" ou "não". Finalizadas as perguntas, os alunos teriam três chances para advinhar o substantivo. Caso já tenham noção das classificações do substantivo, poderão usar também esses conhecimentos nas perguntas (Exemplos de perguntas: É concreto? É composto? Usa-se na cozinha? Custa caro? A gente sente? etc.)

2º texto - Circuito fechado

Ricardo Ramos

     Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo. xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.


- O texto, todo construído com substantivos, apresenta bastante coerência e possibilita diferentes abordagens.
- Pode-se selecionar as duas primeiras frases e pedir que os alunos acrescentem artigos e adjetivos, por exemplo;
- Pode-se selecionar alguma (s) frase (s) e pedir que sejam acrescentados verbos e advérbios;
- Pode-se, ainda, apresentar alguns contextos para que os alunos escrevam uma sequência de substantivos que remetam a uma sequência lógica de acontecimentos. Exemplos: Uma pescaria, um passeio ao zoológico, nascimento, namoro, primeiro emprego, etc.

3º  - Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz


Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro de panela.
Gato andando no telhado, cheirinho de mato molhado, disco antigo sem chiado.
Pão quentinho de manhã, dropes de hortelã, grito do Tarzan.
Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.
Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa.
Vaga-lume aceso na mão, dias quentes de verão, descer pelo corrimão.
Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.
Anãozinho de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.
                                                                                                                                  Otávio Roth

- Sugestão: Antes da leitura do poema, o professor pode pedir a cada aluno diga algo simples que o deixa feliz. Se for o primeiro dia de aula, o aluno poderá antes se apresentar.
- Em seguida, o professor poderá analisar alguns aspectos do poema. Nos três primeiros versos, por exemplo, percebe-se que o autor construiu o poema em torno de substantivos. Há algumas locuções adjetivas (de flanela, de panela, de mato molhado, sem chiado, de hortelã, do Tarzan) e adverbiais (na janela, de manhã) que caracterizam ou localizam os substantivos que, segundo o poema, deixam o eu-lírico feliz. Isso se mantém ao longo de todo o poema, e em alguns versos, o autor apresenta ações simples que também lhe trariam felicidade, utilizando-se de verbos no infinitivo e objetos diretos (Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, pisar em tapete persa, etc.)
- Vale observar que em cada verso há três elementos principais e que a rima se dá dentro de cada verso (rimas internas). Outro detalhe relevante é que cada elemento do verso é independente, ou seja, são três elementos distintos, não há uma ligação ou continuidade entre eles.
- Por fim, pode-se pedir que os alunos criem - individualmente ou em dupla - um verso com uma coisinha simples que traz felicidade. Devem estar atentos para manter a estrutura do poema original. Depois, o professor pode escrever os versos criados no quadro, para que o grupo analise, altere, aperfeiçoe, até que possam considerar o poema finalizado. Então, pode-se confeccionar um cartaz ou até mesmo publicar o texto coletivo em um blog ou rede social.

2º - Cornita (Crônica)

- Pai, o que é cornita?
- Como é que se escreve?
- Ce, o, erre, ene, i, te, a.
O pai pensou um pouco. Não podia dizer que não sabia. O garo­to há muito descobrira que o pai não era o homem mais forte do mundo. Precisava mostrar que, pelo menos, não era dos mais burros. Perguntou como é que a palavra estava usada.
- Aqui diz, “a cornita da igreja...” - respondeu o garoto.
- Ah, esse tipo de cornita. É um ornamento, na forma de corno, que fica do lado do altar.
- Pra que que serve?
- Pra, ahn, nada. É um símbolo.
- Ah.

- Pai, usei “cornita” numa redação e a professora disse que a palavra não existe.
- O quê? Mas que professora é essa?
- Ela diz que nunca ouviu falar.
- Pois diga para ela que “cornita”, embora não faça mais parte da arquitetura canônica, era muito usada nas igrejas medievais.
-Tá.

- Pai, a professora continua dizendo que “cornita” não existe. E diz que também não se diz “arquitetura canônica”.
- Preciso ter uma conversa com essa professora. Essa edu­cação de hoje...

- Não quero discutir com a senhora. Mas também não quero ver meu filho duvidando do próprio pai. Para começar, minha senhora, aqui está o livro que meu filho estava lendo. E aqui está a palavra. “Cornita”.
- Deixe eu ver. Obviamente, era para ser “cornija”. É um erro de imprensa.
- O quê?
- Um erro de revisão. “Cornija”. Ornamentação muito usada na arquitetura antiga. “Cornita” não existe.
- Pai, vamos pra casa... .
- Um momentinho. Um momentinho! Claro que eu sei o que é “cornija”. Mas existem as duas palavras. “Cornija” e “cornita”. Duas coisas completamente diferentes.
- Então me mostre “cornita” no dicionário.
- Ora, no dicionário. E a senhora ainda confia nos nossos dicionários?
- Pai, vamos embora...

- O que é isto, pai?
- Um pequeno tratado que fiz para a sua professora, aquela mula, ler. Dezessete páginas. Pouca coisa. Nele, traço desde a origem etimológica da palavra “cornita”, no sânscrito, até a sua sim­bologia no ritual da Igreja antes do concílio de Trento, incluindo o número de vezes em que o termo aparece na obra de Vouchard de Mesquieu sobre a arquitetura canônica. E sublinhei “arquitetura canônica”, para a mula aprender a jamais desmentir um pai.
- Certo, pai.

- Pai....
- O que é?
- A professora leu o seu tratado.
- E então?
- Mandou pedir desculpas. Diz que o senhor é um homem muito etudito.
- Erudito.
- Erudito. Mandou pedir desculpas. A burra era ela.
- Está bem, meu filho. Pelo menos agora ela sabe com quem está tratando.
Valera a pena. Valera até as noites perdidas inventando os dados do tratado. Sabia que acabaria convencendo a mulher com um ataque maciço de erudição, mesmo falsa. Vouchard de Mesquieu. Aquele fora o golpe de mestre. Vouchard de Mesquieu. Perdera uma hora só para encontrar o nome certo. Mas estava redimido.
Luis Fernando Veríssimo

- Adoro esse texto! Encenei junto com alunos do ensino noturno e foi muito legal! É um texto interessante para introduzir o estudo do substantivo. Além disso, permite um interessante debate sobre como aceitar que não sabemos de tudo ou sobre como o domínio da palavra e o poder do convencimento podem ser definitivos para convencermos o receptor de nossa mensagem.

Indicado do 3º ao 6º ano de escolaridade.
 
O preço de um cheiro
 
Um camponês foi à cidade vender seus produtos. Ao regressar, parou em uma pousada para descansar.
— O que deseja? — perguntou o dono, solícito.
— Um pouco de pão e vinho, por favor. Enquanto o dono atendia ao seu pedido, o camponês passou a observar o local. Havia no fogo uma carne que exalava um aroma    irresistível. Ele ficou com vontade de saborear o assado, mas não tinha tanto dinheiro...
Depois de um momento o dono da pousada voltou para trazer-lhe o pão e o vinho. O camponês bebeu o vinho, mas seus olhos não desgrudavam da carne suculenta. De repente, ele teve uma idéia: colocar o pão no vapor que subia do assado, para umedecê-lo. No momento em que ia experimentar o pão, foi interrompido por um grito:
— Você se acha muito esperto, não é? — disse o dono, zangado. — Terá de me pagar por isso também!
— Eu não lhe devo nada além do pão e do vinho — disse o camponês surpreso.
— E o cheiro da carne, não custa? — retrucou o dono, zangado.
— O cheiro da carne? — repetiu o camponês, espantado.
— Mas isso não custa nada!
— Como não custa nada? Tudo o que existe aqui é meu, inclusive o cheiro do assado!
A discussão chamou a tenção de um freguês.
— Quanto você quer pelo cheiro do assado?
— Cinco moedas! — disse o dono, satisfeito.
—Tenha dó! — exclamou o camponês, tirando o dinheiro do bolso. — Isso é tudo que eu ganhei por um dia de trabalho...
O freguês pegou as moedas do camponês e sacudiu-as diante de todos.
— Ouviu isso? Pronto! Já está pago.
— Como assim, já está pago? — admirou-se o dono.
— Por acaso este pobre camponês comeu a carne? Não! Apenas sentiu o cheiro do assado. Para pagar pelo cheiro do assado basta o som moedas!
Diante da risada geral, o dono da pousada ficou sem razão e concordou em não cobrar nada do camponês. E pior: ainda fez papel de bobo!
Conto popular


1) Assinale a frase que apresenta o mesmo sentido de:
“A carne exalava um aroma irresistível.”
(    )    A carne liberava um cheiro estranho.
(    )    A carne liberava um odor insuportável.
(    )    A carne liberava um odor agradável a que não se podia resistir.

2) O    dono da pousada perguntou solícito: “O que deseja?”
Sabendo que solícito significa prestativo, prestimoso, pronto para servir, assinale o tom de voz que ele usou.
(  ) áspero
(    ) rude
(   ) educado
(   ) grosseiro

3) Numere os fatos na ordem em que aconteceram.
(    )  O freguês explica que o camponês pode pagar o cheiro com o barulho das moedas.
(    )  O dono da pousada cobra pelo cheiro da carne e o camponês se recusa a pagá-lo.
(    )  O camponês coloca seu pão no vapor que sobe da carne.
(    )  Um freguês ouve a conversa entre os dois homens e sacode as moedas do camponês.
(    )  O camponês sente cheiro de carne assada.

4) a) É correto pagarmos pelo cheiro de algum alimento? Justifique.
     b) E pelo aroma de um perfume, quando devemos pagar?

5) Com base no texto, faça um comentário sobre a atitude tomada pelo freguês que assistia à discussão do dono da pousada com o camponês

6) Escreva ao lado de cada ação a que personagem se refere.

Defendeu o camponês
Atendeu o camponês
Chacoalhou as moedas
Colocou o pão no vapor
Cobrou pelo cheiro
Bebeu o vinho

7) Passe o 6º parágrafo para o plural.
http://www.escolasaopaulo.com.br/pdfs/esp16.pdf


  • As atividades abaixo podem ser desenvolvidas com os tradicionais contos de fada infantis, com fábulas, crônicas ou outros textos narrativos.

 
Conto de fadas para Mulheres do Século 21
1ª atividade: Veja só que confusão! O texto abaixo foi separado em várias partes e agora elas se misturaram. Sua tarefa é colocá-lo em ordem.

Conto de fadas para mulheres do século 21

(Luís Fernando Veríssimo)

Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
─ Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...

E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: 'Nem mor... ta!'.

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.

2ª atividade:  Imagine que você é um jornalista de uma revista e foi escalado para entrevistar um dos personagens da história que você acaba de ler.
Escolha o personagem e elabore as perguntas para a sua entrevista. Depois, escolha um colega para respondê-las como se fosse o personagem escolhido.

3º atividade:  Com as respostas obtidas, escreva um texto sobre o personagem, descrevendo-o e contando um pouco sobre sua vida.
 

Professor, nesse texto temos apenas dois personagens. As atividades podem, portanto,  ser direcionadas para a personagem principal, aproveitando-se para discutir a questão de gênero, o papel da mulher na sociedade moderna, o preconceito etc.


Produção de texto a partir da observação de imagem

 
Observe atentamente a figura e pense nas seguintes questões antes de escrever sua história:
- Que sentimentos essa imagem lhe transmite?
- Quem é esse menino?
- Qual a sua idade?
- Como ele está vestido?
- Por que ele está descalço e debruçado sobre a janela de um carro?
- Onde e como ele vive?
- Quais seus desejos e anseios?
 
Agora, escreva um texto em 1ª pessoa em que essa criança se descreva física e psicologicamente e conte um pouco de sua vida.

Interpretação de texto

Continho
 
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
_ Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
_ Ela não vai não: nós é que vamos nela.
_ Engraçadinho duma figa! Como se chama?
_ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
(Paulo Mendes Campos. Crônica 1. São Paulo: Ática, 2002.p.76)

1 – Ao copiar o texto, escolha um título para o conto.
2 – O texto é narrativo. Por que é possível fazer essa afirmação?
3 – Que tipo de narrador conta a história?
4 – Que palavras nos permitem descobrir o foco narrativo escolhido para narrar o continho?
5 – Quais são os personagens da história?
6 – Que tempo verbal foi utilizado pelo narrador? O que isso indica?
7 – Nos diálogos foi utilizado o mesmo tempo verbal? Justifique.
8 – Em que ambiente se passam as cenas?
9 – No texto foi utilizado o discurso direto ou indireto? Explique.
10 – Reescreva o conto alterando o discurso usado pelo narrador.
11– Transforme o texto em uma história em quadrinhos.

 
Retirado do blog Professora Édina

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