CANTINHO DA TIA NEL

CANTINHO DA TIA NEL

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terça-feira, 13 de julho de 2010

PEQUENOS TEXTOS

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma
espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram
aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo.
Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas
precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não
atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.
Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de
rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um
colaborava com o outro e a parceria deu certo.
www.recreionline.com.br

O assunto tratado nesse texto é a
A) relação entre homens e cães.
B) profissão de zoólogo.
C) amizade entre os animais.
D) alimentação dos cães.


Caipora

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento.
Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os
sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe
mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas,
ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também
chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis, ele
é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato.

De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora servem para
A) atrair suas vítimas.
B) despistar caçadores.
C) montar um porco do mato.
D) proteger as matas.


O Feitiço do sapo
Eva Furnari

Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito
cheio de idéias, fi ca horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra
lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio,
e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas
ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando
a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma
moça tão bonita, de voz tão doce, fi car assim triste e sem apetite de tanto esperar
um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a
realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para
isso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou
muito para encontrar uma solução e fi nalmente teve uma grande idéia de jerico:
foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta
da casa dela.

FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006.

A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi
A) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado.
B) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda.
C) encontrar alguém para cuidar do sapo que vivia no rio.
D) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de presente.


O menor jornal

A jornalista Dolores Nunes é a responsável pelo menor
jornal do mundo. No dia 23, o micro jornal Vossa Senhoria,
da cidade de Divinópolis (MG), recebeu o certifi cado do
livro dos recordes, atestando que o seu jornal, com apenas
3,5 centímetros de altura e 2,5 centímetros de largura, é o
menor jornal do mundo. O jornal tem 16 páginas mensais,
tiragem de 5 mil exemplares e aborda diversos assuntos da
atualidade.

O que signifi ca atestando?
A) Afi rmando por escrito.
B) Dando uma notícia.
C) Fazendo um teste.
D) Lendo com atenção.


PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA

Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos
loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já
na infância e viveu o resto da vida num castelo malassombrado,
com fantasmas amigos da família. Dizem
que é muito bonita, mas é bem difícil de se saber se é
verdade.
SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora
FTD, p. 16. Fragmento.

A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela
A) é muito bonita.
B) é pálida, de olhos claros.
C) tem cabelos quase brancos.
D) vive num castelo.



FRANGO COM QUIABO

Ingredientes:
500g de frango cortado
Suco cuado de 3 limões
3 dentes de alho amassados
Sal e pimenta a gosto
500g de quiabo
1 cebola grande cortada em cubos
3 tomates sem sementes, cortados em cubos
Salsinha a gosto.
Modo de preparo
Tempere o frango com a metade do suco de limão, os dentes de alho, sal e pimenta
e deixe nesse tempero por uma hora.
Lave bem os quiabos, corte as pontas, coloque-os em um recipiente e regue com a
outra metade do suco de limão.
Em uma panela, aqueça o azeite e doure os pedaços de frango. Acrescente a
cebola e os tomates e refogue em fogo baixo, mexendo sempre. Junte os quiabos
escorridos. Deixe cozinhar até que os quiabos estejam macios. Adicione a salsinha.
Sirva assim qe retirar do fogo.

Este texto é
A) uma receita culinária.
B) a história de um frango.
C) uma instrução de jogo.
D) uma bula de remédio.

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A BONECA

Olavo Bilac
Deixando a bola e a peteca
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”
“É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fi m de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca...
Olavo Bilac, Poesias infantis. Rio de Janeiro:

No trecho “Que a pobre rasgou-se ao meio”, a expressão sublinhada refere- se a
A) estopa.
B) peteca.
C) roupa.
D) boneca.



O HOMEM DO OLHO TORTO


No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador,
meio vaqueiro, era cheio de conversas – falava cuspindo, espumando como
um sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que
ganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou
o sertão, mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e,
quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era uma
onça. No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e fi cou sem um
olho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez
errado. Ficou com um olho torto.

RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record.

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
A) O fato de Alexandre falar muito.
B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
D) A caçada de Alexandre a uma onça.





PARE DE FUMAR
O hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se defi nirmos a
toximania como “uma tendência irresistível de consumir uma substância tóxica”,
o fumante inveterado deve ser classifi cado como um toxicômano.
Foram os espanhóis, no século XVI, que introduziram o tabaco na Europa,
a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva e
fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por
todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania,
apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. É uma droga
que mata.
A diferença entre as toxicomanias clássicas (cocaína, heroína, morfi na,
maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifi ca a
personalidade do usuário e, embora possa produzir efeitos estimulantes ou
relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos
orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional
ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50
anos de idade.
A sociedade tem pago um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes
prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no
trabalho.
Nelson Senise, JB, 8/9/92, 1* CADERNO, P. 11

O texto tem como tema
A) as doenças crônicas.
B) as vantagens do fumo.
C) o fumo como toxicomania.
D) a história do fumo.
E) as toxicomanias clássicas. D2. Localizar informações explícitas em um texto

Hierarquia

Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais,
porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas.
Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou
com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda
e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura,
estúpida, ínfi ma, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignifi cante
e nojenta. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a
humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E
soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou
pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me
encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra
ela com as mesmas palavras!”

MORAL: Afi nal, ninguém é tão inferior assim.
Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.

Ao encontrar um ratinho, o leão aproveitou a oportunidade para
A) amedrontar o pobre rato.
B) descarregar a sua raiva.
C) mostrar sua autoridade.
D) usar um vocabulário difícil.
E) vingar-se de sua mulher.



O Feitiço do sapo
Eva Furnari

Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito
cheio de idéias, fi ca horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra
lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio,
e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas
ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a
ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça
tão bonita, de voz tão doce, fi car assim triste e sem apetite de tanto esperar um
príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar
seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zóio
se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para
encontrar uma solução e fi nalmente teve uma grande idéia de jerico: foi até a beira
do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela.

A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi
A) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado.
B) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda.
C) encontrar alguém para cuidar do sapo que vivia no rio.
D) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de presente.

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Leia o texto abaixo.

Morte e vida severina
(Fragmento)
– O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fi quei sendo o da Maria
do fi nado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.

MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina e outros poemas Editora Nova Fronteira,

Com base nesse fragmento do poema, pode-se afi rmar que o narrador
A) fala de sua mãe.
B) explica ao leitor quem é.
C) indica para onde quer ir.
D) fala sobre todos os bens.
E) diz o nome de batismo.


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